domingo, 27 de maio de 2007

Piratas do Caribe: No Fim do Mundo

sinopse: O Lorde Cutler Becket e sua Companhia das Índias Orientais assumiram o controle do navio fantasma Flying Dutchman e saem matando piratas. Para salvar os que restam, Will Turner, Elizabeth Swann e o capitão Barbossa precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade. O último que falta é Jack Sparrow, por estar preso no baú de Davy Jones. Para resgata-lo, precisam ir para Cingapura e enfrentar o capitão Sao Feng, e conseguir os mapas que os conduzirão aos confins do mundo.
crítica: Valeu a pena a espera. Valeu muito a pena a espera. Ao contrário de Piratas do Caribe: O Baú da Morte, que desapontou muitos fãs após o sucesso absoluto Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, o terceiro filme da série é absolutamente excelente, mesmo com algumas piadas repetidas, que se desgastam. Lutas eletrizantes e revelações tão esperadas acontecem em quase três horas de projeção, com uma cena final após os créditos. Mas são três horas de puro prazer cinematográfico. É tão bom que parece passar voando. A participação do rolling stone Keith Richards merece destaque, sendo sensacional, apesar de curta. Apesar de um brinquinho bem idiota na orelha esquerda, Orlando Bloom continua convencendo como Will Turner. Keira Knightley continua tentando se convencer de que Elizabeth e Jack nunca dariam certo, mas arrasa ainda mais por ter um papel ainda mais importante nesse filme. Jack Davenport está um doce, mais uma vez. E Johnny Depp... ah, Johnny Depp dispensa comentários; obviamente, continua esbanjando todo o charme que só o Capitão Jack Sparrow tem. Não há mais o que dizer, além de que o filme é maravilhoso, e não vejo a hora de assistir de novo. Savvy?

sábado, 26 de maio de 2007

Peter Pan

sinopse: Wendy, João e Miguel, os três filhos da Sra. Darling, recebem a vista de Peter Pan, o menino que não queria crescer. Com a ajuda da fada Sininho, eles voam para a Terra do Nunca e lá encontram os Garotos Perdidos e precisam se defender do malvado pirata Capitão Gancho, que jurou se vingar de Peter porque perdeu uma mão num duelo com ele.
crítica: Na primeira vez que tive contato com Peter Pan, eu era muito pequena. Talvez maior do que a Sininho, menor do que o Miguel. Um livro ilustrado, que depois ficou todo rabiscado, como se eu quisesse escrever alguma coisa naquela história. Anos mais tarde, tenho a versão original do livro e essa antiga e amarelada versão ilustrada. É engraçado ver como os anos se passaram e minha paixão por Peter Pan ainda é enorme. Portanto, seria impossível escrever uma crítica sobre esse livro sem envolver-me emocionalmente nessas palavras. Abstenho-me de qualquer comentário, apenas recomendando essa como uma das histórias que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida. E vamos todos para a Terra do Nunca.

Um Crime de Mestre

sinopse: O título do filme é autoexplicativo. O engenheiro Ted Crawford descobre que sua mulher o traiu e planeja o crime perfeito. Como principal suspeito de ter atirado na cabeça de sua esposa, é interrogado nos tribunais pelo promissor promotor público Willy Beachum. Sem nunca perder um caso, o advogado não encontra provas para incriminar o frio assassino. Crawford é solto e as brigas se estendem para fora dos tribunais, como cão e gato que trocam de papel constantemente.
crítica: Anthony Hopkins é mestre; está brilhante, mas isso não é novidade. Sem muitos tiros ou correria, a trama é bem contada, e os fatos são entrelaçados com perfeição do início ao fim. Mas a história se torna eletrizante, demandando toda a atenção, quando Ryan Gosling (uma graça de ator, charmoso e sem exageros, já conhecido pelo maravilhoso água-com-açúcar "Diário de uma Paixão" e pelo indicado ao OSCAR "Half Nelson") aparece, trazendo uma certa dicotomia ao filme. O espectador fica preso à poltrona, apto a, no máximo, mover-se para pegar uma pipoca ou tomar um pouco de refrigerante. Por excelência, um thriller de mestre.